sábado, 21 de novembro de 2009

Nota de rodapé



Uma das coisas mais complexas da natureza humana é apaixonar-se.

Ótimo!

Você se apaixona, morre de amores e não sabe o porquê.

Perfeito!

O que mais me intriga, hoje, é o fato de eu sentir a estranha, e desnecessária, necessidade de ir ao fundo do sentimento e descobrir uma razão, um motivo, uma explicação.

Paranóico!


Mas quando chego aonde quero, quando atinjo o meu objetivo, eu deveria deleitar-me nos prazeres do saber; mas, não.

Frustrante!


Antes era bom, antes era ingênuo, antes gozaríamos juntos dos prazeres do acaso.

Nostálgico!

Agora descubro na minha limitação de humano que as idéias básicas são bem simples.

Descubro que toda a complexidade implícita ao 'enamorar-se' é falsa: apaixonamo-nos pelos mais inertes detalhes, enfim, pelos mais perigosos deles.

Cool!


Se servir de sugestão: viva sem querer saber de tudo, isto torna o tudo tão diferente e interessante.

(I.A.M² - 21/11/2009)