Fala um ‘deus’ pretensioso: Eu criei uma Mulher.
Fiz dela a personificação atemporal de todas as minhas necessidades.
Moldei-a ante a um medo que eu nunca tive coragem de encarar.
Apresentei-a ao meu próprio mar de demônios e fiz com que ela nadasse nele...
Ensinei-a, subjetivamente, como usar esses demônios como armas.
E de dentro do meu mar, os meus demônios começaram a acordar.
Quiseram aflorar, quiseram subir, todos eles de uma vez.
Mas, enfim, o mais forte falou:
Fiz dela a personificação atemporal de todas as minhas necessidades.
Moldei-a ante a um medo que eu nunca tive coragem de encarar.
Apresentei-a ao meu próprio mar de demônios e fiz com que ela nadasse nele...
Ensinei-a, subjetivamente, como usar esses demônios como armas.
E de dentro do meu mar, os meus demônios começaram a acordar.
Quiseram aflorar, quiseram subir, todos eles de uma vez.
Mas, enfim, o mais forte falou:
Calem-se! De nada adianta querermos sair.
Se o mundo lá fora irá nos destruir.
Precisamos da Ira para sub existir
E eu, a Indiferença, serei a primeira a sair
Fala um ‘deus’ desapontado: Eu sou um idiota;
Deixei o sentimento fluir.
Se o mundo lá fora irá nos destruir.
Precisamos da Ira para sub existir
E eu, a Indiferença, serei a primeira a sair
Fala um ‘deus’ desapontado: Eu sou um idiota;
Deixei o sentimento fluir.
(I.A.M² - 20/05/2010)