sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Ama-se uma Flor não somente pelo perfume que ela exala
Ou pela maravilhosa manifestação de cores que suas pétalas contém;
Mas pelos espinhos que ela, também, traz consigo.
Ama-se uma flor tão-somente pelo tormento que ela te causa;
Pela felicidade que ela te proporciona ao te desejar um bom dia.
Ou pode ser nada disto, amá-la somente por ser Flor e ser única no mundo...
Responsabilizá-la por aquilo que em mim ela cativou, é ridículo.
Sem discordar de Saint-Exupéry;
Mas mal sabe ela o cativou,
Mal sabe ela que todas as sementes do acaso germinaram.
Como disseram-me uma vez:
"Para cada expectativa uma decepção à altura...".
(I.A.M² - 11/09/2009)
Ensaio sobre a subjetividade
Soneto CXVI
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
(William Shakespeare)
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