sábado, 16 de janeiro de 2010

Janela aberta




Joguei minhas obras pela janela
Para nunca mais voltar a vê-las,
Mas o vento camarada sempre as trás de volta
Nem que seja, somente, o doce perfume
Daquela carta já esquecida.
Joguei minhas obras pela janela
Para nunca mais voltar a lê-las,
Mas o tempo camarada sempre me faz lembrar das letras dispersas
Onde, uma dia, eu assumi ser merecedor de amor algum.
Joguei minhas obras pela janela
Para nunca mais pensar em escrever,
Mas a vida, essa sim, nada camarada
Continua com as suas peculiaridades...

(I.A.M² - 12/01/2010)