sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Palhaços da minha infância
Palhaços acrobatas,
Com saltos do outro mundo.
Palhaços sempre alegres,
Palhaços do além-mundo.
Palhaços no compasso
Do permanente não-embaraço.
Palhaços feitos de aço,
Palhaços que doam abraços.
Palhaços com o riso de fora
E a platéia se satisfazendo,
Mas ninguém sabe, picadeiro afora,
Que os palhaços são tristes por dentro.
Palhaço que ris de mim
Não sabes o teu triste fim?
Morrer em um picadeiro
Enforcado no cetim!
(I.A.M² - 10/12/2009)